O Tribunal de Contas do Estado (TCE) constatou uma desorganização financeira e falta de planejamento nas gestões de 2023 e 2024 da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A desorganização foi constatada após uma auditoria realizada durante dois meses e apresentada nesta quinta-feira (02) à imprensa.
A inspeção foi realizada entre os dias 16 de janeiro de 2023 a 16 de março a 2024. Além dessa, oito auditorias estão investigando a folha de pagamento dos servidores da Prefeitura de Teresina, gestão de 11 unidades de saúde e outras demandas.
A FMS havia recebido, segundo o TCE, R$ 17 milhões de emendas parlamentares, mas não tem conhecimento do destino real do recurso, ou seja, para onde foi destinado. O
Segundo o resultado da inspeção apresentado, a FMS não sabe nem mesmo sobre os valores que deve e os recursos que necessita para cobrir seus custos e se manter.
O tribunal deu o prazo de até 180 dias para que as falhas sejam corrigidas, segundo o TCE.
Em nota enviada ao Folha Expressa, a FMS disse que a auditoria foi iniciada no período da posse da nova gestão e que algumas demandas jã foram implementadas.
Nota na íntegra
A Fundação Municipal de Saúde informa que a auditoria do Tribunal de Contas do Estado teve início no período da posse da nova gestão. Algumas demandas apontadas já foram implementadas e outras estão em andamento. Novos questionamentos serão respondidos no processo dentro do prazo legal.