A ministra da Saúde, Nísia Trindade, divulgou nessa quarta-feira (14) de agosto, a criação de um Comitê de Operação de Emergência para lidar com a disseminação da mpox, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a situação na África como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Trindade destacou que, apesar do alerta global, não há motivo para alarme, mas sim para vigilância.
O comitê será composto por representantes do Ministério da Saúde, Anvisa, conselhos de secretários municipais e estaduais de saúde. A ministra informou que o grupo avaliará a situação, incluindo a possibilidade de vacinação, embora não haja previsão para imunização em massa no momento. Entre as medidas imediatas estão a aquisição de testes e o alerta para viajantes.
Em 2024, o Brasil registrou 709 casos de mpox e 16 óbitos. Globalmente, os casos somam mais de 14 mil, com 524 mortes. A doença, transmitida por contato com animais infectados ou materiais contaminados, provoca erupções cutâneas, febre e linfonodos inchados, entre outros sintomas.
O Ministério da Saúde considera que o risco atual da mpox para o Brasil é baixo, mas continuará monitorando a situação e adotando medidas conforme necessário. A população é orientada a acompanhar as atualizações sobre o avanço da doença e as medidas de prevenção.