Um dos movimentos que marcam o quarto mês do ano é a campanha Abril Amarelo, que alerta a população sobre a importância do combate ao câncer ósseo. Apesar de rara, representando 2% do total de cânceres diagnosticados, a doença é agressiva.
Seu surgimento ocorre através da multiplicação desordenada das células que compõem o tecido ósseo, dando origem ao tumor maligno com alto índice de mortalidade entre crianças, jovens e idosos.
“O diagnóstico geralmente é tardio, pois os sintomas nas fases iniciais são discretos ou ausentes. Febre, perda de peso, dor óssea ou articular que não passa com remédio, massas, abaulamentos, inchaço articular e fratura sem causa aparente são alguns dos sinais que remetem ao câncer ósseo”, comenta Bruno Monte, um dos únicos especialistas em oncologia ortopédica no país.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer ósseo pode ser classificado em primário, quando se inicia no próprio osso, ou secundário, quando surge através da disseminação de um câncer de outra parte do corpo para os ossos.
Entre as formas de diagnosticar a doença estão: exames de marcadores tumorais, exames de sangue e de urina, e exames de imagem. O tratamento varia conforme a tipagem do tumor.
“O tratamento depende de que tipo de câncer ósseo estamos lidando. Varia de protocolos de quimioterapia, imunoterapia, radioterapia e procedimentos cirúrgicos para ressecção” explica Dr. Bruno Monte.
PREVENÇÃO
A causa originária do câncer ósseo não é conhecida, por esse motivo, não há como prevenir diretamente a doença. Mas hábitos de vida saudáveis podem diminuir a possibilidade de seu surgimento.
“Manter uma boa alimentação, não fumar, não ingerir bebida alcoólica e realizar atividade física regular podem reduzir a chance do câncer ósseo surgir no seu corpo” conclui o profissional.