A pré-candidata à Presidência da República, senadora Simone Tebet (MDB), não se abalou com o encontro entre um grupo de correligionários e o ex-presidente Lula, na semana passada. Os senadores que estiveram com o petista jamais esconderam que o apoiarão ainda no primeiro turno por questões regionais.
Simone, afirma ter apoio majoritário do partido para a disputa, e acha que assim que o chamado “centro democrático” tiver um nome [que pode ser o dela], a polarização entre Lula e Jair Bolsonaro sofrerá um abalo. Lembra que a rejeição aos dois nomes mais bem colocados nas pesquisas de opinião vem das mulheres.
“Se analisar, a maioria que não quer Lula nem Bolsonaro são mulheres. A maioria que rejeita Bolsonaro e rejeita Lula são mulheres. Então elas estão esperando alguém para votar. Temos um espaço para nos apresentar enquanto seres políticos, competentes, preparados, bem-intencionados, éticos. Temos propostas e, especialmente, um olhar diferenciado”, afirma.
“Fui procurada, não me ofereci. Demorei para assimilar a importância de uma candidatura própria do MDB nesse momento. Veio não só da base do MDB jovem, diversidade, afro, mulher, socioambiental, trabalhista, como veio a pedido dos próprios parlamentares. Boa parte deles e de diretórios regionais dizendo que nós precisamos de um palanque neutro e leve”, disse.