Esquema de falsificação contra a imunização contra a Covid-19, que levou o nome de Jair Messias Bolsonaro a possível participação é analisado pelo Ministério Público Federal como errôneo.
As informações apontam que a análise da Polícia Federal (PF), evidência que Mauro Cid, teria participado da ação.
“Não há lastro indiciário mínimo para sustentar o envolvimento do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro com os atos executórios de inserção de dados falsos referentes à vacinação nos sistemas do Ministério da Saúde e com o possível uso de documentos ideologicamente falsos”, informa a Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
A PGR), refossou ainda que não há evidências que Bolsonaro faça parte do esquema relacionado a falsificação. “A despeito da emissão de certificados de vacinação contra a Covid-19 por meio do aplicativo ConecteSUS, não há, no arcabouço informativo, nenhum indicativo de que, de fato, jair Bolsonaro orientou-se e atuou em benefício próprio ou de sua filha, em relação a fatos e situações que necessitavam dos referidos comprovantes de vacinação”, disse.
Já Alexandre de Moraes, explica sobre o assunto e fala que, “diante do exposto e do notório posicionamento público de Jair Messias Bolsonaro contra a vacinação, objeto da CPI da Pandemia e de investigações nesta Suprema Corte, é plausível, lógica e robusta a linha investigativa sobre a possibilidade de o ex-presidente da República, de maneira velada e mediante inserção de dados falsos nos sistemas do SUS, buscar para si e para terceiros eventuais vantagens advindas da efetiva imunização, especialmente considerado o fato de não ter conseguido a reeleição nas eleições de 2022”, afirma.