Nessa segunda-feira (12), o vereador Dudu Borges (PT) falou sobre seu posicionamento à cerca dos nomes cogitados dentro do Partido dos Trabalhadores para disputar a Prefeitura de Teresina em 2024.
Segundo o petista, ainda é cedo para formar um opinião ou defender um dos nomes, que são eles: presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado estadual, Franzé Silva (PT), deputado Fábio Novo (PT) ou do deputado federal Merlong Solano (PT).
Dudu destaca que não defende individualidade dentro do PT, mas que apoia diálogos em conjunto juntamente com os membros. O parlamentar também cita que o nome que representará o partido nas eleições deve ser estratégico, e cita que nas últimas pesquisas o ex-prefeito Sílvio Mendes (União Brasil) tem mais vantagens.
“Nós não podemos pensar em nenhum tipo de candidatura individual, nós temos que pensar no campo político. Tenho defendido que o Lula não é presidente porque o PT chegou só com o Lula, Rafael não é governador porque o PT chegou só com o Rafael. Não! Um conjunto de líder de partidos, unificaram as forças para que a gente pudesse eleger Lula presidente, eleger o Rafael e dar continuidade ao governo do Wellington Dias. Aqui nós temos um campo e tenho defendido que a gente discuta neste campo. Ora, obvio que eu como sou do PT vou defender que este campo tenha um discussão conjunta, nós não podemos favorecer pensamentos pessoais ou afinidades pessoais, eu defendo sempre que a gente constitua neste campo um estratégia para não fugir e não achar que esse campo aqui está ‘resolvida a eleição de 2024’, ‘que o PT é um partido bonitinho’, ‘que vai ganhar a eleição se lançar qualquer candidato’, ‘que o MDB também e que o próprio prefeito Pessoa’, enfim, ‘que esse campo já está resolvido’, não está! Quem está melhor na pesquisa atualmente é o nome do Bolsonarismo no Piauí, Sílvio Mendes. Eu vou defender sempre que a gente fortaleça as chapas proporcionais e aí sim a gente vai discutir balizado uma alternativa para 2024”, explicou Dudu.
O parlamentar afirmou que não concorda com atitudes individualistas dentro do PT, e que se alguém “quiser mandar” ou pôr “ordens”, o partido já perdeu a essência de resolver tudo sentando na mesa com os filiados.
“No dia que o PT tiver um nome, um dono, alguém que chegue de ‘guaela à baixo’ ‘bote em tudo’, que o nome A, B ou C for do partido, esse partido não foi o que eu ajudei a construir e a fundar. O partido que ajudei a construir é que ouve as bases, e mais, diretório municipal de Teresina, vamos com certeza saber fazer e tomar melhor decisão para o fortalecimento do PT, e obviamente o PT mostrar um plano de governo para Teresina. Se lá na frente a estratégia desse campo democrático popular for cada um lançar um candidato? Bacana, vamos discutir. Se for unificar um nome nesse campo todo que faz parte do MDB, do Solidariedade, agora eu particularmente não vou defender individuo, o indivíduo faz parte de uma agregação partidária. O partido é formado pelo individuo, mas a decisão é da maioria do partido”, disparou.
Encerrando a entrevista à imprensa, Dudu Borges relata que quem for contra a decisão da maioria do Diretório Municipal, poderá ser expulso. “Eu defendo que o quê o PT decidir, temos que acatar. Não é Dudu! ‘Ah, o Dudu disse que vai apoiar a estratégia X’, não! Eu posso até dizer a minha opinião, mas na hora que o PT decidir, quem não for com o PT vai expulso, e eu vou estar na trincheira também. Porque quem não aceita a decisão da maioria, não pode fazer parte nem da política, porque a política é desse jeito”, finalizou.