O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, chamou o Bolsa Família de “Bolsa Miséria” e afirmou que o programa não atende às necessidades básicas dos beneficiários, contribuindo para uma mentalidade de dependência. Em resposta, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, fez um pronunciamento na quarta-feira, 18, defendendo o programa e destacando seus impactos positivos.
Dias refutou as críticas de Marçal e ressaltou que o Bolsa Família desempenha um papel importante na redução da pobreza e na promoção de empregos. O ministro explicou que, no último ano, cerca de 9 milhões de beneficiários do programa conseguiram empregos formais e que, para 2024, mais 5,5 milhões de pessoas também devem assinar contratos de trabalho. Segundo Dias, a taxa de ocupação de novas vagas de emprego formal por beneficiários do Bolsa Família subiu de 71% no ano passado para 77% em 2024, evidenciando o sucesso do programa em ajudar os cidadãos a melhorar suas condições econômicas.
Bolsa Família
Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda do governo federal brasileiro, estabelecido para combater a pobreza e a desigualdade social. Implementado durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, o programa foi um esforço para consolidar várias iniciativas de assistência social e criar uma rede de proteção social mais eficaz. O Bolsa Família visa fornecer uma renda mínima para famílias em situação de vulnerabilidade, com o objetivo de garantir o acesso a necessidades básicas, como alimentação, educação e saúde.
O programa condiciona o recebimento do benefício ao cumprimento de requisitos como a frequência escolar das crianças e a manutenção de cuidados de saúde, promovendo a inclusão social e incentivando a melhoria das condições de vida.