Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, revelou em entrevista ao UOL News nesta terça que o governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou uma quantia irrisória para o combate a desastres em 2023. Ele disse que a gestão anterior destinou apenas R$ 25 mil para atender tragédias como a das fortes chuvas que devastaram o litoral norte do estado de São Paulo. Não temos problemas de recursos orçamentários e nem financeiros. Para dar resposta a desastres, a previsão era de só R$ 25 mil, que estavam no orçamento de 2023. No entanto, a medida provisória corrigiu isso e temos recursos suficientes para o apoio.
Góes também afirmou que houve um reforço nos investimentos para a prevenção de desastres naturais. O ministro ainda citou alguns dos planos do governo federal para evitar novas catástrofes em regiões de risco. Temos o levantamento de 14 mil pontos no Brasil com risco muito alto de deslizamento. Aproximadamente 4 milhões de pessoas vivem nessas regiões já mapeadas pelo governo. É fundamental haver continuidade em programas habitacionais de demanda dirigida. É uma alternativa que precisa ser constante.
Góes destacou a ação conjunta entre os ministérios para garantir o auxílio à população mais atingida e a reconstrução das áreas atingidas. O ministrou disse que Lula autorizou a Marinha a ajudar a resgatar vítimas em caso de necessidade.
As dificuldades continuam desafiando toda a mobilização pública, civil e militar nesse resgate. O presidente autorizou, se for necessário, usar a Marinha [para o resgate de vítimas]. Em algumas regiões, há grande dificuldade de acesso e de comunicação. Vamos empregar mais forças.
* com informações da UOL