Escolhido pelo presidente Lula da Silva do (PT), para assumir o GSI o general Marcos Antônio Amaro dos Santos, falou sobre possível disputa ligado ao Gabinete de Segurança Institucional e a PF para agir em segurança do presidente.
Sendo um dos entrevistados do UOL notícias, ele explicou que não existe disputa em relação a pauta questionada.
“Não há nenhuma briga em relação a isso. Foi criada uma secretaria extraordinária, que tem uma previsão em decreto presidencial, de existir até 30 junho. Isso é o que está escrito, definido. Não existe nenhuma disputa” general Marcos Antônio Amaro dos Santos.
Ele explica ainda que a segurança deve ser vista de maneira estruturada e organizada. “A segurança é um sistema. Não é somente a [segurança] imediata que dá a segurança a uma autoridade. Tem uma segurança afastada e uma aproximada. São esses três anéis que realmente dão a efetividade da segurança. Em um evento no qual uma autoridade participa, um presidente da República, um vice-presidente, 80% da segurança – lógico é uma estimativa só para reforçar a ideia -, vem na preparação do evento”, disse.
“Sempre coloco que deve haver uma Unidade de Comando. Quando você divide estruturas, fica com estruturas compartimentadas, você não tem unidade de comando e pode ter um problema de responsabilização. Esse é o fundamento: é a Unidade de Comando que deve existir”, disse.
Vamos ainda estudar como isso vai ocorrer. Estamos fazendo uma transição para que, quem sabe, continue a participação da Polícia Federal de alguma forma. Nós temos que chegar a uma situação que atenda a este fundamento que foi colocado aqui da Unidade de Comando. Não é protagonismo. (…) é importante que haja um linguajar, equipamentos e entendimentos comuns de como a coisa deve funcionar”, explica.