O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reiterou que não influenciou na decisão do Congresso Nacional sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco.
Em uma entrevista concedida, Lira afirmou que não fez qualquer tipo de pressão sobre os parlamentares para que votassem a favor ou contra a manutenção da prisão de Brazão. “Não pedi voto a nenhum parlamentar nem para soltar nem para prender”, declarou.
O presidente da Câmara destacou ainda que, em sua avaliação, se não fosse a intensa repercussão do caso Marielle, “dificilmente Brazão estaria preso”. Essa afirmação lança luz sobre a importância do escrutínio público e da pressão social em casos que envolvem figuras públicas e crimes de grande comoção.
Arthur Lira também mencionou a intenção de se reunir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir questões relacionadas às prerrogativas parlamentares. Essa iniciativa evidencia a busca por um diálogo institucional entre os poderes Legislativo e Executivo.