O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou na segunda-feira (05) uma medida protetiva a favor de Lucy Soares (MDB), antiga deputada e candidata à vereadora, contra o jornalista Silas Freire e Carlos Henrique Santos Aragão. Os dois são acusados de calúnia, injúria e difamação nas redes sociais. A decisão também inclui restrições de contato e aproximação, além de proibições de novas ofensas contra a deputada estadual Bárbara Soares, filha de Lucy, e seu esposo, Breno Nunes Macedo.
De acordo com a decisão judicial, os réus estão impedidos de se comunicar com Lucy, Bárbara e Breno, tanto presencialmente quanto online. Além disso, devem manter uma distância mínima de 500 metros de Lucy e Bárbara e são proibidos de fazer novas declarações ofensivas contra elas, especialmente em redes sociais e grupos de WhatsApp. Violações dessas restrições podem resultar em novas penalidades, inclusive prisão preventiva.
Carlos Aragão havia sido alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Civil do Piauí no dia 3 de julho, em Teresina, onde foram apreendidos seus aparelhos celulares. Ele está sendo investigado pela Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) por supostos crimes ocorridos em grupos de WhatsApp.
Lucy Soares alegou que Silas Freire administrava um grupo de WhatsApp chamado “Lucy Rejeitada”, usado para difundir ataques e informações falsas sobre sua candidatura. Ela afirmou que sua família tem enfrentado constantes ataques desde que anunciou sua candidatura à vereadora.