A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais para expressar sua crítica à quantia paga a acionistas da Petrobras, por meio de dividendos, entre 2018 e 2023, totalizando R$ 446,4 bilhões. O montante significativo levanta debates sobre a política de remuneração dos investidores da estatal, especialmente à luz das promessas do presidente Lula em reduzir a sangria de recursos da petroleira.
Gleisi classificou a distribuição bilionária como “um dos maiores crimes cometidos contra o Brasil em todos os tempos”, destacando que grande parte desses recursos (45,74%) foi destinada ao bolso de acionistas e fundos estrangeiros, em detrimento dos investimentos e empregos que poderiam ter sido gerados no Brasil.
Segundo a presidente, em apenas cinco anos, os acionistas receberam quase o valor de mercado da Petrobras, o que ela considera um escândalo. Ela também criticou as mudanças no estatuto da Petrobras, realizadas em 2021, que fixaram dividendos de pelo menos 45% do caixa livre da empresa, afirmando que isso desviou recursos que poderiam ser usados para investimentos, geração de empregos e produção de combustíveis mais baratos.
Gleisi enfatizou que a maior parte do capital da Petrobras (45,74%) está nas mãos de acionistas e fundos estrangeiros, enquanto apenas 9,62% pertencem a particulares e fundos brasileiros. Ela concluiu sua publicação ressaltando o papel histórico da Petrobras como um patrimônio nacional construído com recursos do povo brasileiro, e lamentou o que considera ser um roubo contra esse patrimônio nacional.