O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes soltou mais 52 pessoas presas em decorrência do dia 8 de janeiro, quando a sede dos três poderes foram invadidas e depredadas uma semana após a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No total foram detidos 1.406 pessoas em 9 de janeiro, após o desmonte do acampamento em frente ao QG do Exército. Atualmente, 751 pessoas seguem presas e 655 foram liberadas para responder com cautelares.
O aumento do número de pessoas liberadas desde o início da semana, estão no total de 225 presos.
O que levou essa decisão do ministro, foi qualificar que a atuação dessas pessoas foram menos graves, não sendo elas causadoras principais dos atos violentos.
A maioria foram presos em flagrante em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília onde estavam as Forças Armadas.
Todos os soltos já tiveram denúncia aceita e se tornaram réus no Supremo Tribunal Federal, nesses casos foram substituídas as prisões preventivas por medidas cautelares.
Moraes diz ter levado em consideração a condição de cada um desses presos, pois a maioria são réu primário e tem filhos menores de idade. Veja fala do ministro Alexandre de Moraes:
“Na análise dos casos, o ministro avaliou que a maioria tem a condição de réu primário e filhos menores de idade, além de já terem sido denunciados pela Procuradoria-Geral da República por incitação ao crime e associação criminosa”, disse o Supremo, em nota.