O presidente do TSE, Edson Fachin, reiterou, nesta sexta (13), a defesa pela lisura das eleições deste ano. O magistrado disse que não permitirá “a subversão do processo eleitoral”, e que “para remover a Justiça Eleitoral de suas funções” será preciso tirá-lo do cargo. “Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais.”
A fala ocorreu durante discurso no Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador, Bahia. Fachin não citou o nome do presidente Bolsonaro (PL), mas subiu o tom e cobrou que “todos os Poderes digam, sem subterfúgios, que vão respeitar o processo eleitoral de outubro de 2022”.
“A nenhuma instituição ou autoridade a Constituição permite poderes que são exclusivos da Justiça Eleitoral. Não permitiremos a subversão do processo eleitoral. E digo, para que não tenham dúvida, para remover a Justiça Eleitoral de suas funções terão que antes remover este presidente da sua presidência. Diálogo sim, joelhos dobrados, jamais”, disse.