Em recorrência a ausência de aprovação de projetos do governo federal no Congresso Nacional. A jornalista analisa que a realização de mais um ministério seria porta chave para “acesso”, ao Palácio do Planalto sobre a ajuda de políticos.
Para Thaís Oyama, os políticos do ‘centrão’ teria mais força em comparação aos outros. “Centrão botando a faca no pescoço do governo”.
“O auge da insatisfação está sendo manifestado, mas essa insatisfação está sendo gestada há algum tempo, tanto que na quarta-feira (24), em uma reunião do Antônio Rueda (União Brasil), reuniram-se Arthur Lira (PP-AL), Ciro Nogueira (PP-PI), Marcos Pereira (Republicanos-SP), Valdemar Costa Neto (PL) e o líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes”, disse.
“Eles se reuniram para ver o que fariam em relação a essa insatisfação, as queixas foram muitas, como o fato das emendas parlamentares não estarem fluindo, como o fato de muitos ministros não estarem conseguindo nomear seus secretários-executivos. Houve uma série de reclamações e o consenso de que seria preciso cobrar o empoderamento do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais). Em outras palavras, isso significa que eles decidiram cobrar que o ministro tivesse mais autonomia para liberar as emendas e destravar as nomeações dos ministérios”, ressalta.
Devido a falta de acordo e por demorar a atuação do atual governo, ela ressalta. “Isso vem sendo dito há muito tempo, quanto mais o governo demora para resolver isso, mais a conta aumenta. Agora que a coisa chegou nesse ponto, com eles colocando a faca no pescoço do governo e ameaçando não votar as medidas provisórias de reestruturação dos ministérios, lideranças da base já dizem que vão cobrar não só mais a inclusão de mais um ministério, mas um ministro dentro do Planalto.Os ministros palacianos são todos petistas, e o que dizem as lideranças é que isso só se resolveria se o governo topasse incluir uma liderança do centrão dentro do Planalto”, finaliza.