Após anos afastada da presidência por conta de um impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado, Dilma Rousseff voltará a ocupar cargo público. Foi anunciado nesta Sexta-feira (24) que Dilma foi eleita para comandar o Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics — o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A votação se deu pelo conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reúne por videoconferência e vota a indicação de Dilma em reunião interna.
Dilma deve ganhar cerca de US$ 500 mil (R$ 2,6 milhões) por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Procurado, o NDB não se manifestou. O banco ainda oferece benefícios como assistência médica, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, além de transporte aéreo. Ela substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era da equipe de Paulo Guedes.