Em cerimônia realizada nesta quarta-feira, Ana Moser tomou posse do Ministério do Esporte e detalhou suas propostas e objetivos no cargo.
Um dos principais pontos levantados por ela foi uma “revolução” no setor, ideia proposta pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. “Quero garantir o direito de todos ao esporte e fazer uma revolução.
Foi um pedido do presidente Lula, oferecer acesso ao esporte na vida de todos. Ele sempre foi esportista, essa é a janela que se abriu”, iniciou.
“Nós queremos sensibilizar lideranças para entender o papel do esporte. Ter a cultura da prática motora e da prática esportiva inseridas nas famílias, nos bairros, nas cidades. Hoje a gente não sabe quantas pessoas são atendidas. A gente sabe quantos atletas de judô, de natação tem no país, mas não tem a mínima noção da parcela da população atendida em atividades físicas e esportivas”, continuou a ministra. Na semana passada, Lula anunciou a Ana Moser, medalhista olímpica de vôlei, como a nova ministra do Esporte. A ex-atleta de 54 anos será a primeira mulher a comandar a pasta, criada em 1995.
O nosso público é o mesmo: crianças e jovens que estão na escola, população em geral, atendidos pelo SUS. Vamos buscar as parcerias para ampliar o acesso ao esporte em todo o país. Assumo essa missão para inverter a pirâmide e garantir o acesso a todos ao esporte, como está previsto na Constituição”, ressaltou.
O nosso público é o mesmo: crianças e jovens que estão na escola, população em geral, atendidos pelo SUS. Vamos buscar as parcerias para ampliar o acesso ao esporte em todo o país. Assumo essa missão para inverter a pirâmide e garantir o acesso a todos ao esporte, como está previsto na Constituição”, ressaltou. A ex-jogadora de vôlei, atualmente, é uma das diretoras da organização “Atletas pelo Brasil”, formada para lutar por melhores condições no esporte brasileiro.
Além disso, criou o Instituto Esporte & Educação em 2001, voltado para atender crianças e jovens, e capacitar professores e educadores. Ana Moser foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e também participou das edições de Seul, em 1988, e Barcelona, em 1992. “Eu defendi a Seleção por 15 anos, mas nunca tirei a camisa da equipe.
Eu defendo todos os atletas, técnicos, profissionais. Sei das dores, das glórias e dos valores que distribuímos”, disse. Para finalizar, Ana fez menção a Isabel Salgado, ex-jogadora de vôlei, que faleceu em novembro e marcou época na modalidade nos anos 80 e 90.
* Com informações da UOL