Ao ser questionado sobre o apoio do presidente do PSDB no Piauí, Luciano Nunes, ao pré-candidato Fábio Novo (PT), o vereador Paulo Lopes, presidente do diretório municipal do PSDB no Piauí, disse que respeita sua posição, mas não entende.
“A gente respeita a posição de cada colega, embora a gente não entenda alguns posicionamentos, mas é como eu falei, a população nos vê como oposição tanto da Prefeitura Municipal de Teresina como ao Governo do Estado, que é representada pelo Partido dos Trabalhadores. Hoje nós temos uma gestão na cidade de Teresina desastrosa, quem é responsável pela eleição da atual gestão? São os partidos que apoiam o outro candidato e esses partidos eles estão no Governo do Estado junto com o Partido dos Trabalhadores. O próprio PT que fez parte até outro dia da gestão municipal está apoiando o candidato do Partido dos Trabalhadores. Nosso entendimento, é de que vamos nos manter fazendo oposição a esse grupo”, afirmou.
Diante da dispersão de líderes do grupo que se mudaram para a base governista, o vereador Paulo Lopes, presidente do diretório municipal do PSDB, defendeu a unidade da oposição.
Mesmo após perder nas eleições para a Prefeitura de Teresina em 2020 e para o Governo do Estado em 2022, o tucano enfatizou a unidade do grupo.
“Devemos nos manter onde sempre estivemos que é nesse grupo que tem vários partidos que sempre estiveram conosco, inclusive na eleição de 2020 de prefeito, que nós perdemos, e na eleição de 2022 para governador, que também que perdemos, nós defendemos estar nesse mesmo grupo político, não há como a gente mudar”, declarou.
Paulo Lopes reiterou sua determinação de apoiar a candidatura própria do PSDB e estabelecer uma chapa proporcional sólida. “A questão do partido a gente vai discutir primeiro internamente, através do diretório municipal, defendendo o resultado, que nós entendemos que seja defender uma candidatura própria, defender um apoio a um outro de oposição e também a questão da formação da nossa chapa proporcional de vereadores. Nós entendemos que não há necessidade de uma intervenção nacional. Isso fica para pós essa nossa reunião”, afirmou.