Em resposta ao Ministério Público Militar (MPM), o Comando do Exército esclareceu que não houve qualquer orientação formal para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), comparecesse fardado ao seu depoimento perante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques ocorridos em 8 de janeiro.
“Não houve orientação formal do Exército para uso de farda pelo tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid. O comparecimento do militar fardado, em seu depoimento à CPMI, deu-se em razão de o mesmo ser militar da ativa e ter sido convocado para tratar de temas referentes à função de ajudante de ordens da Presidência da República, cargo de natureza militar, para o qual foi designado pela Força”, declarou o comando.
A explicação do caso ocorreu em resposta à solicitação da deputada federal Luciene Cavalcante (PSol-SP), a parlamentar argumentou que o uso da farda por um acusado de crime mancha a imagem da instituição.