O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou a ideia de que tenha recebido um convite para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), que ficará disponível após a aposentadoria desta no dia 2 de outubro.
Durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 2 (Pronasci) no Espírito Santo, Dino esclareceu que a indicação para a vaga no STF é uma prerrogativa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e assegurou que esse assunto nunca foi discutido com ele, enfatizando que “o tema jamais foi tratado”.
“Não há nem convite, nem demanda, esse tema jamais foi tratado. Eu tenho 33 anos de atuação profissional no Direito e sei que não tem candidatura ou campanha para ser ministro do Supremo. É um assunto do presidente da República e não faz parte das minhas cogitações”, afirmou o ministro.
Dino alegou estar “focado na dupla missão” de “senador, eleito pelo povo do Maranhão licenciado e, por outro lado, ministro da Justiça e Segurança Pública, que é o que ocupa meu cotidiano”.
“Outras decisões dependeriam da existência do tema, e ele nunca existiu por parte do presidente da República e, claro, não serei eu a tratar disso”, completou ele, que vem tendo o nome cotado para substituir Rosa Weber.