Nesta segunda-feira (06), em cerimônia no Palácio do Planalto, foram anunciados investimentos de R$ 1,3 bilhão para a organização da COP 30, resultantes de convênios assinados convênios entre Itaipu Binacional, fonte dos recursos, e a prefeitura de Belém e o governo estadual do Pará.
Durante a cerimônia, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou que a COP30 servirá para que a comunidade internacional planeje ações compartilhadas para evitar eventos climáticos extremos como o que está castigando o Rio Grande do Sul.
“O presidente Lula resolveu não só realizar a COP no Brasil, mas levar ao planeta uma reflexão, fazendo a COP 30 na floresta Amazônica. Os olhos do mundo inteiro irão ver a floresta e sua importância para o planeta. Portanto, o objetivo é que saiam todos da COP 30 ainda mais sensibilizados para a necessidade de medidas que vão prevenir eventos climáticos extremos como o que estamos presenciando no Rio Grande do Sul”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em cerimônia no Palácio do Planalto para anúncio de investimentos de R$1,3 bilhão da Itaipu Binacional para a COP.
O ministro Rui Costa explicou que catástrofes climáticas não ocorrem necessariamente no mesmo local em que o dano está sendo causado. Por isso, em sua avaliação, medidas a favor do meio ambiente são de responsabilidade compartilhada. “O desequilíbrio provocado em uma região não necessariamente gera efeitos na mesma região, ele deve ocorrer, eventualmente, em regiões mais sensíveis, próximas a um polo frio, como são os extremos Sul ou Norte do planeta”, afirmou, ao informar que desde o início da manhã desta segunda esteve reunido com o presidente Lula e outros ministros preparando novas ações de apoio à população gaúcha.
Convênios
Conforme o ministro, os convênios assinados entre Itaipu e os governos do município de Belém e do estado do Pará, nesta segunda-feira, vão estruturar a cidade para a realização do maior evento da ONU sobre o clima, e vão deixar uma contribuição importante para a população local. “A COP já é no segundo semestre do ano que vem. O tempo é muito curto para o tamanho do desafio que nós temos e estamos nos dedicando dia e noite para superar os enormes desafios para levar um evento deste porte para a floresta”.
Com informações do governo federal