Desde o final de abril de 2024, uma série de eventos climáticos extremos desencadeou uma sequência devastadora de desastres naturais no Rio Grande do Sul, levando o estado a enfrentar uma das piores crises de sua história recente. Entenda a cronologia dos acontecimentos:
26 de abril: As primeiras chuvas significativas começaram a atingir diversas regiões do Rio Grande do Sul, incluindo Sant´Ana do Livramento e Pelotas, marcando o início de uma onda de instabilidade que se intensificaria nos dias seguintes.
27 de abril: Um tornado atingiu a zona rural de São Martinho da Serra, no centro do estado, causando danos materiais, mas sem provocar vítimas fatais. Em Santa Cruz do Sul, centenas de residências foram destelhadas e a energia elétrica foi cortada em diversas áreas.
28 de abril: As chuvas torrenciais e os ventos fortes se intensificaram, resultando em inundações generalizadas e deslizamentos de terra em várias partes do estado. O Rio Pardinho, em Santa Cruz do Sul, começou a transbordar, aumentando o risco de enchentes.
29 de abril: A situação se agravou ainda mais, com o transbordamento de rios e córregos em várias cidades, incluindo Candelária. A Defesa Civil recomendou a evacuação de moradores de áreas de risco e o governador do Estado Eduardo Leite alertou para a gravidade da situação, pedindo que as pessoas deixassem suas casas.
30 de abril: Um helicóptero da Força Aérea Brasileira (FAB) foi mobilizado para resgatar famílias ilhadas em Candelária. As primeiras vítimas fatais das enchentes foram registradas em Paverama, aumentando o temor da população diante da crescente destruição causada pelos desastres naturais.
1º de maio: O governo do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública, reconhecendo a magnitude da tragédia e mobilizando recursos para auxiliar as comunidades afetadas. Eduardo Leite enfatizou a necessidade de apoio federal para enfrentar a crise humanitária em curso.
Até o momento: Ate o fechamento desta materia, foram confirmados mais de 169 mortes, dezenas de desaparecidos e milhares de pessoas desabrigadas em todo o estado.
Bombas de escoamento estão em uso no estado. Elas são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Petrobras, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf); de produtores rurais; dos estados do Ceará, Alagoas, Bahia e Pernambuco; além das alugadas.
Como fazer a doação em dinheiro?
Chave pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38
Banco do Estado do Rio Grande do Sul ou Associação dos Bancos no Estado do Rio Grande do Sul
Atenção: quando realizar a operação, confirme que o nome da conta que aparece é “SOS Rio Grande do Sul” e que o banco é o Banrisul.