Nesta quinta-feira (4), Kennedy Barros, presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), confirmou que um levantamento de informações está sendo realizado em preparação para uma auditoria nas contas da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT). A ação surge como resultado de vários problemas de saúde pública no município.
Em entrevista à Rádio Clube FM, o presidente afirmou que o processo de captação, as fontes de recursos, os valores distribuídos e a execução serão avaliados em relação ao que o município recebeu.
“O Tribunal vai se debruçar sobre isso, até você chegar à real situação. É impossibilidade? É falta de recurso? É mau planejamento? A auditoria, à medida que você vai se aprofundando na investigação, ela vai dando os pontos” explicou o presidente.
O conselheiro também afirmou que a falta de pagamento dos servidores municipais não é justificada pelo aumento no salário mínimo de R$ 1.412,00 que começou a valer na segunda (1).
“Se o mínimo tiver cumprido, não significa dizer que eu posso parar tudo porque aquele mínimo me atendeu. Então, aquela fundamentação, no meu entendimento, é impertinente. Então, eu agi agora na interinidade do processo”, ressaltou.
Nesta quinta-feira (28), o Conselho Municipal de Saúde de Teresina solicitou intervenção estadual no sistema de saúde de Teresina, e o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI) está analisando an implementação de uma interdição ética. A administração do prefeito Dr. Pessoa, que é médico, tem sido objeto de várias denúncias relacionadas às instalações hospitalares da capital, particularmente o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
Rodrigo Maxuel, presidente do Conselho Municipal de Saúde, afirma que para garantir o atendimento adequado à população, a Procuradoria do Estado já solicitou uma intervenção estadual na saúde do município. A intervenção só pode ocorrer depois de uma decisão judicial.