A Prefeitura de Teresina confirmou nesta quarta-feira(18) que vai cumprir o novo piso nacional do magistério na rede municipal de Educação. Com o reajuste, confirmado na segunda-feira pelo Governo Federal, o valor passará de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.
O secretário municipal de Educação, Nouga Cardoso, destacou acrescentou que a Secretaria de Finanças irá avaliar o percentual de reajuste a ser adotado, mas garantiu que os professores do município receberão um valor acima do determinado pelo Ministério da Educação.
“Por determinação do nosso prefeito, em função do zelo que ele tem com os professores, reafirmamos o compromisso de manter o pagamento daquilo que é determinado dentro da lei federal. Nós continuaremos pagando o piso dos professores, a nossa expectativa é pagar um pouco acima do piso, como já fazemos, por reconhecer a importância desses profissionais na educação desses profissionais”, declarou secretário.
Nouga Cardoso explicou que, atualmente, a Prefeitura de Teresina já paga acima do piso nacional ao magistério. O piso de um professor em início de carreira na capital é de R$ 4,84 mil, mais uma Gratificação de Incentivo à Docência de R$ 866,76. Assim, conforme Nouga Cardoso, ainda caberá ao Poder Municipal analisar se enviará para a Câmara Municipal um reajuste igual, inferior ou superior a 15%.
“Ainda não podemos afirmar se será de 15%, se será menor ou maior. O que vai dizer isso será a análise da Prefeitura Municipal que já está se debruçando sobre todo o recurso que foi repassado no ano passado, e a perspectiva para esse ano. Esses números serão apresentados ao prefeito que determinará quanto será esse reajuste”, disse.
Nouga Cardoso, porém, deu a garantia de que o reajuste aos professores municipais será linear, ou seja, igual para toda a categoria.
“É o reajuste linear que preserva a carreira dos professores. Através da luta, os professores construíram o plano de cargos e níveis e o percentual de aumento com percentuais e esse percentual só é preservado quando se faz esse reajuste linear”, defendeu.
De acordo com a Semec, o projeto de lei com o reajuste será encaminhado à Câmara até o final deste mês. A matéria será analisada em fevereiro, após o retorno do recesso dos parlamentares. O secretário acrescentou que, após aprovado, será pago o retroativo à categoria. “Não existirá nenhum prejuízo aos professores devido à discussão da lei que será em fevereiro e março, terá o retroativo referente ao mês de janeiro”, destacou.