A gestão do prefeito de Canto do Buriti, Marcus Felipe Nunes Alves, está sob os holofotes devido a uma denúncia envolvendo a compra de livros escolares sem licitação. O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) citou formalmente o gestor para que ele se pronuncie sobre supostas irregularidades no processo de inexigibilidade de licitação para a aquisição desses materiais, essenciais para a rede municipal de ensino.
O ponto central da denúncia gira em torno da falta de transparência nos processos que deveriam justificar a escolha da empresa fornecedora, além de indícios de sobrepreço nos contratos. Esses livros, fundamentais para o desenvolvimento educacional dos estudantes, agora estão no centro de uma polêmica que coloca a gestão municipal em uma situação delicada.
O Tribunal deu um prazo de 15 dias úteis para que o prefeito apresente os documentos que comprovem a legalidade da compra dos livros. Caso contrário, ele poderá ser considerado revel, o que significa que o processo seguirá sem sua defesa. Esse cenário, somado à gravidade das acusações, pode gerar ainda mais repercussão negativa para a administração de Marcus Felipe.
A educação é uma das áreas mais sensíveis da gestão pública, e falhas nesse setor repercutem diretamente na qualidade de ensino oferecida aos alunos. A falta de licitação para a compra de materiais didáticos gera questionamentos sobre a eficiência e a transparência da gestão, principalmente quando há indícios de irregularidades financeiras.
O processo ainda se encontra em análise, após o Prefeito de Canto do Buriti apresentar defesa e foi encaminhado ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer técnico.