A Polícia Federal encontrou R$ 22 mil em notas com o apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Renan Silva Sena, preso hoje (20) na Operação Lesa Pátria. A ação mira identificar participantes, financiadores e fomentadores dos atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília. Renan da Silva Sena foi funcionário terceirizado do MDH (Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos). Ele foi preso em Candangolândia, cidade-satélite de Brasília.
Em maio de 2021, ele agrediu verbalmente e cuspiu em enfermeiras que faziam uma manifestação em Brasília para homenagear colegas de profissão mortos em decorrência da pandemia da covid. Comandada pela então ministra Damares Alves, a pasta afirmou à época que pediu à empresa terceirizada a demissão de Sena. Por enquanto, a Polícia Federal cumpriu cinco prisões.
Ramiro dos Caminhoneiros, em São Paulo; Randolfo Antonio Dias, em Minas Gerais; Renan Silva Sena, no DF; Soraia Bacciotti, de Mato Grosso do Sul; Outro suspeito no DF. Ramiro dos Caminhoneiro, 49, é apontado como um dos principais nomes na organização de caravanas aos atos golpistas. As viagens gratuitas à capital federal eram oferecidas em grupos de bolsonaristas mobilizados desde o fim das eleições deste ano.
* Com informações da UOL