Nos bastidores do Exército, há uma forte indicação de que o tenente-coronel Mauro Cid enfrentará consequências disciplinares. A expressão “vai pro barro” é usada para sugerir que ele poderá ser punido, uma perspectiva amplamente compartilhada entre oficiais ativos e da reserva.
Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, está sob suspeita de envolvimento em várias questões delicadas, como a falsificação de cartões de vacinação do presidente e familiares, vazamento de dados sigilosos sobre a urna eletrônica e participação em ataques golpistas.
Atualmente preso há três meses e meio, Cid enfrenta uma nova reviravolta em sua situação com detalhes recentes surgidos de uma operação da Polícia Federal. A investigação trouxe à tona sua possível participação, juntamente com seu pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, na venda indevida de joias destinadas ao governo brasileiro.
Acredita-se que a expulsão de Cid do Exército é inevitável, de acordo com militares que preferem permanecer anônimos. Ele teria extrapolado suas funções como ajudante de ordens e se envolvido em atividades questionáveis. A percepção é compartilhada até mesmo no Quartel General do Exército em Brasília.
Em caso de condenação na Justiça comum, Cid passaria por um processo legal que pode resultar na perda de patente e expulsão. Um Conselho de Justificação avaliaria seu comportamento e ações, e a decisão final seria submetida ao Superior Tribunal Militar. Esta abordagem legal também foi aplicada no passado, como no caso de Bolsonaro em 1988.
Portanto, a trajetória do tenente-coronel Mauro Cid no Exército está em xeque devido às suas ações questionáveis e envolvimento em investigações sensíveis. Sua provável expulsão reflete as sérias implicações de suas condutas e suas ramificações legais.