Com 42,1%, o Piauí é o terceiro estado do Brasil com o maior indicador de alunos em universidades públicas. É o que revela a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo os dados do IBGE, em 2016, indicador de alunos que cursavam graduação em universidades públicas chegava a 44,7%, do total de alunos de nível superior do estado. Os dados o posicionavam na segunda colocação no cenário nacional.
Em 2023, o indicador do estado caiu para 42,1%, deixando o Piauí na terceira posição. Assim, em 2023, a maioria dos alunos de curso superior, cerca de 57,9%, estudavam em instituições de ensino particular. As unidades da federação com os maiores indicadores de alunos em curso superior em universidades públicas foram o Rio Grande do Norte, com 50,3%, seguido da Paraíba, com 46,8%. Os estados com os menores indicadores foram: São Paulo, com 15,4%, e o Espírito Santo, com 19,8%.
A média registrada para o Brasil foi de 26,1%. Para os cursos de especialização, mestrado e doutorado, a presença de alunos em instituições de ensino público também era em menor proporção.
No Piauí, em 2016, cerca de 36,2% dos estudantes daqueles cursos frequentavam instituições públicas de ensino, indicador que caiu para cerca de 30,4% em 2023. No tocante aos demais níveis de ensino, a escola pública é a responsável por receber a maior parte dos estudantes piauienses. Assim, a creche e a pré-escola públicas no Piauí, em 2016, acolhiam 75,5% dos alunos, as a proporção elevou-se para 81,9% em 2023.
No ensino fundamental, em 2016, a escola pública recebia cerca de 87,4% dos alunos do estado, indicador que caiu para 82,1% em 2023. Já no ensino médio, a escola pública acolhia 90,9% dos alunos piauienses, indicador que caiu para 89,5% em 2023.
Em 2023, no Brasil, as instituições públicas de ensino apresentaram os seguintes indicadores de acolhimento de alunos: creche e a pré-escola (77,5%); ensino fundamental (82,3%); ensino médio (87%); ensino superior-graduação (26,1%); e especialização, mestrado e doutorado (25,9%).