O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizou, na última sexta-feira (22), a primeira cirurgia para implantação de um cardiodesfibrilador. O procedimento foi feito em um paciente de 57 anos, regulado por uma unidade de saúde do município de Água Branca após sofrer uma parada cardíaca.
O médico Miguel Azevedo Filho, coordenador do serviço de cardiologia do HGV, explica que o cardiodesfibrilador é um aparelho semelhante a um marcapasso. “Ele vai evitar, corrigir as arritmias, automaticamente caso elas apareçam, evitando que o paciente sofra um mal maior”, destacou.
A cirurgia foi realizada pelo cardiologista Carlos Eduardo Lima, especialista em arritmias cardíacas e implantes de dispositivos cardíacos eletrônicos. Ele ressalta que o pioneirismo do procedimento representa um avanço significativo dos serviços públicos de alta complexidade do estado.
O médico responsável pela cirurgia, afirmou a importância desse procedimento “É um benefício impar para os pacientes do sistema público, com procedimentos que são caros e são realizados dentro da nossa estrutura com toda equipe multiprofissional competente”.
Através de suas redes sociais, o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), falou sobre o avanço alcançado com a modernização dos hospitais. “Com procedimentos como esse, estamos avançando cada vez mais no trabalho de modernização dos nossos hospitais, garantindo melhor estrutura, procedimentos inovadores e os melhores profissionais para quem mais precisa. De coração parabéns a equipe envolvida na cirurgia”.
O cardiodesfibrilador implantável ( CDI ), é um dispositivo cardíaco eletrônico que tem a função de tratar as bradiarritmias ( frequência cardíaca < 50 bpm ), causadas por doença do nó sinusal e por bloqueios atrioventriculares e as taquicardias ventriculares sustentadas/ fibrilação ventricular que são arritmias cardíacas que podem causar morte súbita.