O WhatsApp, o Instagram e o Facebook, todos pertencentes ao império de Mark Zuckerberg, enfrentam instabilidade nesta segunda-feira (04). Por meio de plataformas como o Twitter, usuários relataram problemas, dizendo que não era possível acessar o serviço. Além do aplicativo, a versão web também está com problemas para conectar com o aparelho celular.
De acordo com o site Down Detector, conhecido por apontar falhas em serviços na internet, o problema não ficou restrito ao Brasil: houve relatos de instabilidade em diversas regiões do planeta, incluindo América Latina e Europa. As falhas começaram por volta das 12h20 (horário de Brasília). A reportagem fez contato com a empresa, que disse estar investigando o problema.
Em mensagem, a empresa disse: “Estamos cientes de que as pessoas estão tendo dificuldade para acessar nossos aplicativos e produtos. Estamos trabalhando para que tudo volte ao normal o quanto antes”. É a mesma mensagem repetida pela empresa no Twitter.
Alguns especialistas já dizem que se trata de um problema do tipo DNS, uma falha no servidor da empresa. Isso significa que, quando o usuário busca pelo domínio dos sites — ou os acessa pelos aplicativos — é como se aquele endereço não pudesse ser encontrado pela internet. A possibilidade de um ataque hacker foi descartada por ora.
“É difícil criminosos terem sucesso invadindo uma empresa como o Facebook, que está na vanguarda da tecnologia e não brinca com segurança digital”, diz Vivaldo José Breternitz, professor da faculdade de computação e informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Alguns especialistas já dizem que se trata de um problema do tipo DNS, uma falha no servidor da empresa. Isso significa que, quando o usuário busca pelo domínio dos sites — ou os acessa pelos aplicativos — é como se aquele endereço não pudesse ser encontrado pela internet. A possibilidade de um ataque hacker foi descartada por ora.
“É difícil criminosos terem sucesso invadindo uma empresa como o Facebook, que está na vanguarda da tecnologia e não brinca com segurança digital”, diz Vivaldo José Breternitz, professor da faculdade de computação e informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Com a queda, as ações do Facebook também caíram. Embora outras empresas de tecnologia também, a retração do Facebook é maior. A rede social está com queda de 5,3%, enquanto as outras estão, em média, caindo por volta de 3%.
No momento da pane nos aplicativos da empresa, Antigone Davis, chefe de segurança do Facebook, estava em uma entrevista ao vivo para o canal americano CNBC. A executiva estava participando de um programa para falar sobre as pesquisas internas da companhia, que foram vazadas ao longo das últimas semanas, e defender os algoritmos que regiam as plataformas.
Desde que o jornal americano Wall Street Journal revelou apresentações de pesquisas do Facebook sobre saúde mental de adolescentes — e como a empresa tinha conhecimento de que seus algoritmos ajudavam em fatores como depressão e ansiedade — a companhia de Zuckerberg tem estado na linha de frente de um escândalo. No último dia 30, Antigone foi até o senado prestar depoimento em uma investigação sobre a proteção de crianças nas redes sociais. Na próxima terça-feira, 5, quem vai comparecer à corte é Francis Hauger, ex-funcionária responsável pelo vazamento das pesquisas.
“Problemas técnicos prejudicam a imagem do Facebook, que está especialmente desgastada nessas últimas semanas. Essa queda é um arranhão na imagem do Facebook de superpoderoso da tecnologia, mas não creio que isso vá fazer os produtos do Facebook perderem força. No caso do WhatsApp, por exemplo, as pessoas já usam amplamente o aplicativo no Brasil, até para assuntos de trabalho, e não devem abandoná-lo tão rápido por outra plataforma. Até porque esse problemas similares de instabilidade acontecem com plataformas de todos os tipos, inclusive apps de bancos”, diz Breternitz.F