Por intermédio da Promotoria de Justiça de Barro Duro, o Ministério Público do Estado do Piauí, pediu a condenação, por peculato e estelionato, do ex-prefeito da cidade de Prata do Piauí, Fransuélio Melão da Silva, e de mais duas pessoas envolvidas nos crimes.
De acordo com Ari Martins, promotor de Justiça Titular da Comarca de Barro Duro e autor da denúncia, os fatos aconteceram entre os anos de 1999 e 2001, época em que o ex-gestor ocupava o cargo de vereador.
Fransuélio obteve cargos em comissão para sua esposa, Cátia Mendes de Moura, e também para uma funcionária da instituição de ensino que ele administrava na capital. Ambas ocuparam cargos na Unidade Mista de Saúde Dr.Elon Constantino de Aguiar, localizada no município de Prata do Piauí.
Ana Patrícia jamais deu expediente na unidade de saúde para a qual foi nomeada diretora. Foi apurado, ao longo do processo, que ela nunca esteve lá para trabalhar e que sequer sabe onde fica a cidade, embora tenha recebido dinheiro público para servir aos cidadãos de Prata”, explicou o promotor de Justiça.
Foi averiguado também, que o ex-vereador era quem a administrava a unidade de saúde em questão, indicando pessoas para nomeação a cargos em comissão, com objetivo de utilizar os funcionários como instrumentos para que ele próprio cuidasse da repartição.
Diante dos fatos apresentados, o promotor Ari Martins requereu a condenação de Ana Patrícia Franco da Rocha a mais de 95 anos de prisão pelo recebimento de dinheiro público sem exercer as atribuições do cargo que ocupava e pela assinatura de cheques sem fundos.
Já Cátia Moura, foi condenada a mais de 45 anos, pela assinatura de cheques sem saldo bancário. E Fransuélio Melão, a mais de 150 anos de prisão , por ter sido o mentor intectual e detentor do domínio dos fatos, aproveitando-se de seu cargo de vereador para exercer tais ações.
Com informações do MPPI