O deputado estadual Gessivaldo Isaías (Republicanos) planeja ampliar nos próximos dias, com o retorno das aulas presenciais nas escolas públicas estaduais, a informação de que o governador Wellington Dias aprovou o Projeto de Lei de sua elaboração que estabelece no âmbito do Estado do Piauí o Programa Doadores do Futuro, que tem por propósito conscientizar todos os discentes da rede pública estadual de ensino sobre a importância da doação voluntária de sangue. A sugestão agora se transformou na Lei 7.558, de 13 de agosto de 2021.
Sobre a Lei
O Programa Doadores do Futuro significa resumidamente no estímulo de campanhas, cursos e seminários para todos os alunos, familiares e a comunidade do entorno das escolas durante o período das aulas, com a cooperação de profissionais da saúde, principalmente da área de hematologia.
“A carência de sangue nos hemocentros é uma realidade em todo o País. Sabemos de diversos casos de familiares e amigos de pacientes que, aflitos, buscam doadores para atender casos de urgência e, muitas vezes, não os conseguem. A falta de sangue nos serviços de saúde no Brasil constitui-se em um sério problema da nossa saúde pública. Muitas cirurgias eletivas deixam de ser realizadas por falta de estoques de sangue’, explica o parlamentar.
Ele informa que o estudo dos dados indicam que a doação voluntária de sangue no Brasil chega a 3,5 milhões de bolsas por ano, sendo uma quantia considerável que cobre parte da demanda, mas é inferior aos padrões recomendados pela Organização Mundial de Saúde, que no caso do Brasil seria de 5,7 milhões de bolsas por ano. Apenas 1,9% da população doa sangue, quando o ideal seria pelo menos 3%.
O surto do novo coronavírus alterou ainda mais o número de contribuintes e a campanha de conscientização dos jovens discentes é primordial para que mais pessoas tenham mais consciência e ajudem o outro que necessita de doação sanguínea. “Vamos fomentar a solidariedade na comunidade escolar, de forma a aumentar o número de doadores e assim superar a carência desse insumo fundamental aos serviços de saúde em nosso Estado”, finaliza.
Com informações da Alepi