A Procuradoria-Geral do Município de Teresina ajuizou uma ação pedindo a circulação de 70% da frota de ônibus na capital nos horários de pico. A ação ocorreu após a greve geral dos cobradores e motorista de ônibus que paralisaram 100% das atividades nesta segunda-feira (08), em Teresina.
Segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), foi solicitado que 70% da frota de ônibus circule em Teresina nos horários considerados de pico, e 30% nos demais horário, quando o fluxo de usuarios e menor.
A ação foi ajuizada para garantir a circulação dos ônibus na capital e os diretos dos usuários do transporte público, como explica o superintendente da Strans, Claúdio Pessoa.
“Existe um contrato público e as empresas a seu bel prazer não podem parar as atividades. A redução da frota impacta no deslocamento dos trabalhadores, prejudicando toda a cadeia econômica da cidade”, disse o procurador.
O procurador do Município, Aurélio Lobão, destacou que o serviço é essencial e os empresários não têm cumprido o acordo com a prefeitura.
“Pedimos a garantia de 70% da circulação da frota e os contratos estão sendo descumpridos”, disse.
Confira a nota do Setut
O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Teresina (SETUT) lamenta que a população da capital esteja sendo, mais uma vez, prejudicada com a falta de transporte coletivo. A entidade esclarece ainda que a ação ingressada pela Procuradoria Geral do Município, em que exige a circulação de 70% da frota de ônibus, deve ser direcionada ao SINTETRO que vem impedindo que os veículos saiam das garagens. Infelizmente, o sindicato dos motoristas e cobradores está desrespeitando a lei de greve, que obriga nos serviços essenciais, um quantitativo mínimo de 1/3 da força de trabalho. As empresas operadoras do sistema reiteram que diariamente se preparam para atender a demanda de passageiros na capital colocando os ônibus para circular nas ruas.