Neste mês de outubro, já é a terceira vez que os trabalhadores paralisam suas atividades em Teresina.
Por Luis Fernando Amaranes | Publicado em 28/10/2020 às 16H00| Atualizado 28 de outubro de 2020 às 16H23
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informou ao Portal Folha Expressa que a ordem de serviço para a circulação da frota durante a greve de motoristas e cobradores na manhã desta quarta-feira (28), foi expedida pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) de acordo com a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Ao todo, seriam 70% da frota operante, aproximadamente 160 veículos, nos horários de pico e 30% da frota operante, com total aproximado de 75 veículos nos demais horários. Mas, as determinações não estão sendo cumpridas na capital.
Ainda de acordo com o Setut, o sintetro através de barreiras impediu a chegada dos trabalhadores as garagens, e dessa forma, apenas 31 carros conseguiram ser disponibilizados pelas empresas, para a população teresinense.
Entenda o caso
Motoristas e cobradores paralisaram as atividades, na manhã desta quarta-feira (28). Como forma de protesto, a categoria ameaça entrar em greve por conta que as empresas não estão cumprindo os pagamentos de vale-alimentação e plano de saúde aos trabalhadores.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), não há justificativa para o movimento grevista deflagrado nesta quarta-feira, pois o não pagamento de ticket e plano de saúde estão alicerçados, primeiro na falta de acordo ou convenção coletiva de trabalho, e segundo porque houveram nos últimos dias, duas decisões de instâncias superiores, uma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e outra Supremo Tribunal Federal (STF).
E um vídeo enviado ao Portal Folha Expressa, o Coordenador Técnico do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT), Vinícius Rufino, explica o motivo do movimento grevista que está sendo realizado nesta quarta-feira (28), por motoristas e cobradores em Teresina.
Veja o vídeo:
Confira a nota da Setut:
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) informa que não há justificativa para o movimento grevista deflagrado nesta quarta-feira, dia 28, pois o não pagamento de ticket e plano de saúde estão alicerçados, primeiro na falta de acordo ou convenção coletiva de trabalho, e segundo porque houveram nos últimos dias, duas decisões de instâncias superiores, uma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e outra Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenderam a eficácia da liminar dada pelo juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a qual dizia para as empresas darem esses dois benefícios.
A entidade lamenta que a população esteja sendo prejudicada novamente diante de um movimento grevista ilegal e que só irá prejudicar o usuário do transporte público.
Portanto, a greve de motoristas e cobradores irá de encontro às duas decisões judiciais de instâncias superiores e por consequência, contra a população de Teresina.
As empresas reforçam que estão com a frota em prontidão para a operação e acreditam que as autoridades competentes poderão intervir diante desses atos abusivos e ilegais do sindicato dos motoristas, que certamente penalizarão as empresas e toda a população.
Nesta terça-feira (27), o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região acatou o pedido do Ministério Público do Trabalho no Piauí (MTP) e determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (SINTETRO) terá que realizar o pagamento de MULTA no valor de R$ 100 mil pelo descumprimento da medida liminar, nos dias 13 e 14 de outubro, que garantia a circulação mínima de ônibus na capital durante o período de paralisação ilegal dos rodoviários.
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