Imagine acompanhar uma enquete acirrada, onde cada voto parece refletir a preferência popular. Mas, de repente, uma enxurrada de votos, supostamente gerados por robôs, surge… da Colômbia e do México. Estranho, não? Pois é exatamente isso que advogados estão denunciando em uma votação recente do portal 180 graus.
A disputa era para definir o candidato mais popular entre os leitores, e Dr. Raimundo Júnior estava lá, buscando apoio. Mas o salto repentino na quantidade de votos oriundos de outros países acendeu o sinal de alerta. Como é que, de repente, tantos colombianos e mexicanos estariam tão interessados em uma enquete sobre candidatos locais?
Para esses advogados, a suspeita é clara: o uso de robôs para uma possível compra de votos, inflando artificialmente o apoio ao candidato e melhorando sua posição na enquete. Embora enquetes online não determinem oficialmente uma eleição, elas moldam percepções.
Hoje, com poucos cliques, qualquer pessoa consegue comprar curtidas, seguidores, visualizações e até votos, não necessariamente o portal o que torna as interações digitais cada vez mais questionáveis.