Por Redação Folha Expressa | Publicado em 04/11/2020 às 10H48
Nesta quarta-feira (04) às 8h, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM) realizou um ato público em frente ao prédio da Secretaria Municipal de Educação (SEMEC). A ação teve como pauta a defesa da liberdade de expressão, do direito de greve e contra as perseguições políticas ou representativas da atual gestão da prefeitura.
No dia 28 de outubro, dia do Servidor (a) Público (a), a entidade sindical promoveu um Debate Virtual, onde foi denunciada uma ameaça de abertura de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), feita a uma professora, por conta da publicação de um vídeo nas redes sociais criticando o Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira (IDEB) da capital piauiense. Um dos candidatos à prefeitura propôs que todos (as) se solidarizassem contra este ataque à liberdade de expressão, no que houve a concordância dos (as) demais presentes na transmissão.
O Sindicato alega que ao menos três meses, o Prefeito de Teresina promove descontos de faltas ilegais em 78 profissionais de educação que se destacam na liderança da Greve da Educação Municipal iniciada em 10 de março de 2020 e permanece na legalidade. A categoria afirma ainda que também houve descontos em contracheques de uma profissional da rede municipal de ensino, que denuncia constantemente as irregularidades da SEMEC, e que a mesma se encontra em licença para tratamento de um câncer, concedida pela própria administração.
Diante das reinvindicações, O SINDSERM argumenta que atualmente está com dificuldades para manter a assistência às famílias destes professores (as), que estão com seus contracheques descontados por estarem exercendo e exigindo seus direitos, previstos em lei. Desta forma, o SINDSERM realizou o ato nesta quarta-feira (04) para exigir negociação da devolução dos descontos indevidos e negociação da Pauta de Reivindicações protocolada em 13 de janeiro de 2020.
Com informações da Ascom