O mais recente Informe Socioeconômico divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais e Planejamento Participativo (Cepro), vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), trouxe dados animadores sobre o rendimento médio no Piauí. Segundo o relatório, o rendimento médio atingiu R$ 2.145 em 2023, marcando o maior valor desde o início da série histórica em 2012.
O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua Anual (PNADC-A) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a análise, entre 2022 e 2023, o rendimento médio de todas as fontes de renda no estado aumentou R$ 262, ajustados pela inflação, o que representa um crescimento de 13,91%. Esse desempenho coloca o Piauí à frente de Minas Gerais, que teve um crescimento ligeiramente inferior de 13,90%, liderando o ranking nacional nesse indicador.
Comparando o início da série histórica com o período mais recente, o aumento no rendimento médio mensal real da população do Piauí foi ainda mais expressivo, alcançando 37,50%. Esse percentual supera em 12,35 pontos percentuais o segundo colocado, Paraíba, que registrou um aumento de 25,15% no mesmo período. A média nacional de crescimento dos rendimentos, por sua vez, foi de apenas 4,67%, destacando o desempenho excepcional do estado em termos de aumento de renda.
O estudo do IBGE também revelou que o crescimento dos rendimentos no Piauí foi generalizado, abrangendo todas as fontes de renda. Além dos rendimentos médios, a pesquisa inclui análises detalhadas com gráficos e dados que abrangem a distribuição das pessoas por tipo de rendimento, rendimento mensal por nível de instrução, e renda média mensal por sexo, cor ou raça, e grupo etário.
Esse novo cenário econômico reflete um avanço significativo para o estado, proporcionando melhores condições de vida para a população e reforçando a posição do Piauí como um dos líderes no crescimento de rendimentos no país.