A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda revisou a estimativa de crescimento da economia brasileira para 3,3% em 2023, ligeiramente acima da projeção anterior de 3,2%. A nova previsão foi divulgada no Boletim Macrofiscal desta segunda-feira (18) e reflete a expansão observada no terceiro trimestre, além de um crescimento mais moderado na margem.
A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também foi ajustada para cima, passando de 4,25% para 4,4%, impulsionada principalmente pela alta nos preços de alimentos e por fatores climáticos. A SPE indica que a inflação deve desacelerar até o final do ano, com possíveis reduções nas tarifas de energia, o que pode aliviar a pressão inflacionária.
No setor produtivo, a revisão aponta uma leve melhora nas expectativas para a agropecuária, que deverá ter uma retração de 1,7%, frente à projeção anterior de -1,9%, com destaque para a colheita de algodão e produtos da pecuária. A previsão para o crescimento da indústria foi mantida em 3,5%, impulsionada pela indústria de transformação e construção, enquanto a expansão do setor de serviços subiu de 3,3% para 3,4%.
Para 2025, a SPE projeta um crescimento econômico de 2,5%, com uma inflação prevista de 3,6%, ligeiramente acima da projeção anterior de 3,3%. O boletim aponta que a política monetária mais restritiva deverá impactar a economia, enquanto fatores como a produção agrícola e a depreciação cambial influenciam as projeções inflacionárias para o próximo ano.
Com informações da Agência Brasil.