O mês de abril registrou um saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil, conforme dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Ao todo, foram criadas 240.033 novas vagas, resultado de 2.260.439 admissões e 2.020.406 desligamentos.
No acumulado do ano até abril, o saldo foi de 958.425 empregos formais, enquanto nos últimos 12 meses, de maio de 2023 a abril de 2024, o país registrou a criação de 1.701.950 postos de trabalho.
Setores e regiões
O setor de serviços foi o principal responsável pelo crescimento do emprego formal em abril, com a abertura de 138.309 vagas. Em seguida, destacaram-se a indústria, com 35.990 postos, a construção civil, com 31.893 postos, o comércio, com 27.272 postos, e a agropecuária, com 6.576 postos.
Quanto à distribuição geográfica, todas as regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de empregos em abril. O Sudeste liderou, com 126.411 novas vagas, seguido pelo Sul, com 45.001 postos, pelo Centro-Oeste, com 24.408 postos, pelo Nordeste, com 23.667 postos, e pelo Norte, com 15.745 postos.
Destaques por faixa etária e salarial
Entre os dados destacados, observou-se que a maioria das vagas criadas foi ocupada por homens, com 129.116 postos, enquanto as mulheres preencheram 110.917 vagas. A faixa etária com maior saldo foi de 18 a 24 anos, com 128.893 postos, e o ensino médio completo apresentou saldo de 175.570 postos.
Em relação à remuneração, a faixa de até 1,5 salários mínimos registrou o maior saldo, com 169.400 postos. No que diz respeito à raça/cor, os trabalhadores pardos obtiveram o saldo mais positivo, com 217.717 postos.
Variações regionais
Em termos relativos, os estados que apresentaram maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior foram Acre, Amapá e Espírito Santo. Por outro lado, Alagoas, Pernambuco e Rondônia registraram as menores variações.
Em termos absolutos, São Paulo, Minas Gerais e Paraná foram os estados com maior saldo no mês passado, enquanto Alagoas, Pernambuco e Roraima tiveram os menores saldos.