Além dos ministros da Fazenda, Planejamento e Gestão, participaram também Nísia Trindade, da Saúde, e Camilo Santana, da Educação, cujas pastas podem sofrer cortes, além do Advogado-Geral da União, Jorge Messias. A equipe econômica já apresentou áreas potenciais para os cortes, porém, ministros resistem a reduções que afetem programas essenciais.
Entre as alternativas para reduzir gastos, está a possibilidade de vincular o Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao arcabouço fiscal, que limita o crescimento das despesas em até 2,5% do PIB. Outras propostas incluem cortes no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e revisão dos pisos constitucionais da Saúde e da Educação.
Com a resistência interna e a necessidade de ajustes, cabe agora a Lula decidir sobre as reduções nos próximos dias, buscando uma solução que preserve o essencial sem comprometer o compromisso com responsabilidade fiscal.