Em meio à dificuldade do governo em aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios para viabilizar o Auxílio Brasil, o presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta sexta-feira (5), que há pressões para tornar o auxílio emergencial permanente.
“Os informais a gente calculava 40 milhões de pessoas. O número passou a ser ainda maior. Nós atendemos com o auxílio emergencial, que alguns querem que seja permanente”, declarou o presidente em evento em Ponta Grossa (PR).
A ideia de prorrogar o auxílio emergencial ganhou força no Congresso, que teve a última parcela paga em 31 de outubro, diante das resistências à PEC dos precatórios.
Durante sua passagem pelo G20, na Itália, ao longo da semana passada, Bolsonaro disse ter um “plano B” para pagar os R$ 400 no Auxílio Brasil até o final de 2022, como prometeu o governo, caso a PEC dos precatórios seja rejeitada no Congresso.
O texto já foi aprovado em primeiro turno na Câmara, mas por uma margem estreita, de apenas quatro votos. A votação em segundo turno deve ocorrer na próxima terça-feira.