Nesta segunda-feira (20), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a existência de eventos adversos não é motivo para deixar de vacinas as pessoas contra covid-19.
“O Brasil já vacinou mais de 3,5 milhões de adolescentes. A gente teve um efeito adverso e a mim cabe avaliar esses efeitos adversos da vacina. Eles existem e não são motivos para suspender campanha de vacinação ou relativizar seus benefícios, mas a autoridade sanitária tem que avaliar esses casos até para que façam as notificações devidas”, declarou.
A declaração foi dada em Nova York, onde Queiroga acompanha o presidente Jair Bolsonaro, que discursa amanhã (21) na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Sobre a participação do Brasil na Assembleia Geral da ONU, Queiroga adiantou que o governo brasileiro quer mostrar ao mundo que avançou na vacinação contra a covid-19 e na vigilância sanitária e de variantes do novo coronavírus. Questionado sobre a possibilidade de o Brasil anunciar no encontro a doação de vacinas ao Haiti, o ministro da Saúde preferiu a cautela. “O Brasil defende a ampliação do acesso às vacinas. Quando houver uma posição definitiva acerca desse tema, conversaremos com vocês”, respondeu aos jornalistas que acompanham a comitiva brasileira.
Ainda durante a conversa com jornalistas, Queiroga avaliou que o Brasil vai muito bem na estratégia de vacinação e disse que não há motivo para acelerar a imunização. “Às vezes, acelerando demais você pode escorregar na curva e sobrar. O Brasil já vai muito bem na vacinação. Temos uma perspectiva real, em função das doses que estamos distribuindo, de no final de outubro termos toda a população acima de 18 anos vacinada com as duas doses. Já começamos a distribuir vacinas para os idosos para dar a dose de reforço”.
Com informações da Agência Brasil