O governador Wellington Dias se reuniu nesta quarta-feira (19), em Brasília, com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, para tratar sobre a ampliação da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Da audiência também participou o senador Rogério Carvalho, de Sergipe.
Na ocasião, Wellington Dias demonstrou preocupação com um possível isolamento do Brasil em relação aos outros países que estão com um ritmo acelerado de vacinação.
“Desde que tomou posse, Pacheco assumiu a missão de manter o diálogo, independente das disputas políticas e teve a maturidade para que municípios, estados, governo federal e setor privado se unam para encontrar alternativas para o Brasil. Aqui fizemos um alerta. Ainda temos um nível de transmissibilidade elevada e precisamos do cronograma de vacinação para que possamos acelerar. A minha preocupação é que países com os quais o Brasil tem uma intensa relação estão chegando na imunização em massa, com mais de 60% da população vacinada e isso coloca o Brasil em risco de isolamento, por isso a necessidade de mais integração de esforços para que tenhamos mais vacina, o mais rápido possível”, disse o governador.
Para Rodrigo Pacheco, o momento é de integração e diálogo para que o Brasil consiga acelerar a vacinação e declarou que esse ambiente harmônico, de união, de pacificação e de convergência de ideias é o que tem pregado desde o início e é muito importante manter essa lógica.
“Nesse sentido, o governador do Piauí, que tem a grande responsabilidade de representar todos os governadores do Brasil na coordenação do enfrentamento à pandemia por parte dos estados, tem feito um trabalho impecável e também devo reconhecer a dedicação do Ministério da Saúde nesse sentido. A última notícia da contratação de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, que se somam aos 100 milhões já adquiridos para que tudo seja entregue ao longo de 2021, gera muita esperança ao povo brasileiro, mas devemos buscar a antecipação desse cronograma para que a vacina chegue rápido e ao mesmo tempo buscar fortalecer o Butantan e Fiocruz para que tenhamos a produção nacional. Além disso trabalhar junto à Anvisa para aprovar as vacinas ainda pendentes de certificação”, afirmou o presidente do Senado.