A Serasa iniciou na segunda-feira (19) um novo feirão de regularização de dívidas de consumidores que estão com o nome sujo, com descontos de até 90% no valor devido.
A ação faz parte da plataforma Serasa Limpa Nome e tem parceria com mais de 50 empresas, incluindo, além do varejo, bancos e financeiras, companhias telefônicas, faculdades e construtoras, entre outras. Os débitos em atraso podem ser quitados com parcelas a partir de R$ 9,90, R$ 19,90 e R$ 29,90.
Segundo a Serasa, de fevereiro a março de 2021, o número de inadimplentes no Brasil passou de 61,56 milhões para 62,56 milhões de pessoas. Os estados com maior índice de inadimplência são São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Paraná.
Ainda segundo a empresa, a dívida média dos consumidores inadimplentes é de R$ 3.903,73.
De acordo com dados do Banco Central, atrasos acima de 90 dias -quando se configura a inadimplência- em empréstimos bancários alcançaram 2,3% em fevereiro, crescimento de 0,14 ponto em relação a dezembro, último mês de pagamento da primeira rodada do auxílio emergencial.
No fim do ano, o indicador estava em 2,12%, menor valor da história.
Também houve crescimento de 0,23 ponto percentual em atrasos de 15 a 90 dias, pelos dados do BC, que foram a 3,08% em fevereiro. É o maior percentual desde maio do ano passado. Especialistas avaliam que os calotes tendem a aumentar nos próximos meses, devido à crise provocada pelas medidas de distanciamento social adotadas contra a pandemia do coronavírus.
“Sabemos a importância desse serviço em um momento tão difícil e queremos estar ao lado dos brasileiros no processo para se conquistar uma vida financeira mais saudável.”, conta o gerente de marketing da Serasa, Matheus Moura.
A renegociação da dívida pode ser feita no site do feirão e, segundo a Serasa, pode ser fechada em menos de 3 minutos. Consumidores também podem negociar as dívidas via aplicativo da Serasa, pelo telefone 0800 591 1222 ou pelo WhatsApp (11) 99575-209.
A Serasa recomenda que priorizar as negociações das dívidas por meios digitais, mas disponibiliza a opção de negociar presencialmente via Correios. Para isso, aconselha que o consumidor siga as orientações do Ministério da Saúde e acesse o site www.correios.com.br para ver os horários de funcionamento antes de se ir a uma agência.
Fonte:Folhapress