O governador Wellington participou, nesta quarta-feira (16), da cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, no Palácio do Planalto, em Brasília.
Por Luis Fernando Amaranes | Publicado em 16/12/2020 às 15H33
Nesta quarta-feira (16), o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), participou do lançamento do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, realizada no Palácio do Planalto, em Brasília, Distrito Policial. A vacinação no Brasil deve ser concluída em até 16 meses, quatro meses para vacinar todos os grupos de prioridade e em seguida, 12 meses para imunizar a população em geral.
Em entrevista, Wellington Dias explicou como está sendo realizado o plano estratégico do governo para a vacinação contra a covid-19.
“A parte boa é que o Brasil agora tem um plano estratégico e que o ministro (da Economia) Paulo Guedes e o Congresso Nacional estão garantindo R$ 20 bilhões para a compra das vacinas necessárias para o país. No entanto, em resumo, faltam as vacinas. Falta um cronograma para saber quanto temos de vacina comprada e qual a garantia para a entrega de mais unidades a partir de janeiro. É essa imunização que vai garantir que a gente saia desta situação, ajude trabalhadores que estão perdendo seus empregos e seus negócios. É o que vai garantir que todas as áreas da economia sejam retomadas”, disse.
O documento prevê que primeiro sejam vacinados os grupos considerados prioritários por estarem mais expostos ao coronavírus ou serem mais vulneráveis à doença. Segundo o Governo Federal, 51 milhões de pessoas serão vacinadas nessa etapa, o que vai exigir 108,3 milhões de doses. Cada pessoa toma duas doses e há expectativa da uma perda de 5% de vacina decorrente dos processos de transporte e aplicação. No entanto, não há uma data definida para o início da vacinação.
O governador afirmou ainda que vai colocar à disposição cerca de 50 mil postos de vacinação para garantir a vacina em todo o país.
“Vamos nos colocar à disposição para garantir cerca de 35 a 50 mil postos de vacinação, garantir vacina em todo o Brasil. Mas precisamos ter um cronograma, pois é ele que vai nos permitir a etapa final. Precisamos da união de todos, pois temos um inimigo comum que já matou quase 200 mil pessoas no Brasil. Vacina não é uma luta política, mas uma luta para salvar vidas”, afirmou.
*Com informações do Governo do estado
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