O Supremo Tribunal Federal (STF) gastou entre janeiro e julho mais de R$ 1 milhão com diárias no exterior em 2024. O valor é mais do que o dobro do gasto em todo o ano de 2023. O gasto não inclui as passagens aéreas. Os dados são do Siga Brasil, atualizados até 30 de julho e corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Já no ano de 2023, o valor destinado aos mesmos gastos foi de R$ 490 mil. O ano foi marcado por uma retomada nos gastos com diárias internacionais. Em 2021, no ápice da pandemia, não houve gastos nessa rubrica. Em 2022, os gastos ficaram em R$ 44 mil.
A soma dos valores de diárias internacionais recebidos por ministros desde 2016 (em valores nominais), de acordo com dados orçamentários extraídos do Siga Brasil. Não incluem os funcionários que os acompanharam:
Dias Toffoli – R$ 117.332;
Roberto Barroso – R$ 92.525;
Edson Fachin – R$ 20.261;
Ricardo Lewandowski – R$ 11.312.
O Tribunal credita o aumento dos gastos à alta do dólar e à busca de fortalecer laços internacionais. Há, no entanto, muitas diárias não relacionadas a nenhum compromisso oficial do STF. Leia no fim da reportagem a nota oficial do Tribunal.
DIÁRIAS DE SEGURANÇAS
O site de transparência do Supremo mostra 54 diárias internacionais pagas a seguranças do Tribunal de janeiro a abril de 2024. Somam um total de US$ 37.028, o equivalente a R$ 208 mil na cotação de 30 de julho de 2024.
