O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (26) os dados da Pesquisa Anual de Comércio (PAC) e revelou que o comércio varejista é responsável por quase metade da receita total da atividade comercial do Piauí, o que equivale a R$ 25,59 bilhões. Já o segmento atacadistase destaca por oferecer a melhor remuneração.
O comércio varejista detém, ainda, 74,2% de participação no total do pessoal ocupado no comércio, 70,5% do total da massa salarial e outras remunerações pagas, bem como 55,7% da “margem de comercialização” (receita líquida de revenda menos o custo de mercadorias vendidas).
Ocupação
Em 2022, a ocupação no comércio piauiense foi distribuída da seguinte maneira:
- 75.052 pessoas empregadas no comércio varejista, representando 74,23% do total;
- 15.184 pessoas no comércio atacadista, cerca de 15,0%;
- 10.870 pessoas no comércio de veículos, peças e motocicletas, correspondendo a 10,77%.
De uma maneira geral, os demais indicadores socioeconômicos do segmento do comércio varejista piauiense também superaram os dos outros segmentos comerciais, principalmente no que toca à participação em relação ao número de unidades locais em funcionamento das empresas comerciais, onde o comércio varejista tem uma participação de 81,5% daquelas unidades.
Média salarial
Em 2022, a média salarial paga no comércio piauiense como um todo era de 1,3 salário mínimo, contudo foram encontradas algumas variações na remuneração de acordo com o segmento comercial. O comércio por atacado era o que melhor remunerava o trabalhador no estado, com 1,6 salário mínimo, 23% acima da média do comércio como um todo. Na sequência vinha o segmento do comércio de veículos, peças e motocicletas, com 1,5 salário mínimo, e, por último, o comércio varejista, com 1,3 salário mínimo.