O Instituto de Terras do Piauí (Interpi) organizou um encontro com líderes de movimentos sociais para discutir o projeto “Piauí: Pilares do Crescimento e Inclusão Social II” durante a visita do Banco Mundial. Foram debatidos temas cruciais como a transparência na regularização de terras, a proteção das comunidades tradicionais e a luta contra o desmatamento ilegal e a grilagem.
Este encontro proporcionou ao Interpi não apenas apresentar as metas do projeto, mas também ouvir atentamente as demandas e sugestões dos movimentos sociais. Rodrigo Cavalcante, diretor-geral do Interpi, enfatizou a importância do diálogo contínuo e colaborativo:
“Nossa meta é promover a inclusão social e o desenvolvimento sustentável do Piauí. O sucesso deste projeto depende do envolvimento coletivo e da escuta atenta das diversas partes envolvidas.”
Tião Rodrigues, secretário de políticas agrárias da Fetag-PI, destacou a evolução positiva na relação entre a entidade e o Interpi:
“Atualmente, a Fetag e o Interpi formam uma parceria sólida. Mantemos um diálogo franco que facilita a construção de soluções que realmente atendam às necessidades dos trabalhadores rurais. Esta parceria é fundamental para garantir uma regularização fundiária justa e eficiente.”
Os representantes dos movimentos sociais presentes expressaram suas preocupações e sugestões, reforçando a necessidade de políticas que protejam e promovam os direitos das comunidades rurais e tradicionais. Eles ressaltaram a importância de manter um canal aberto e contínuo de comunicação com o Interpi, assegurando que suas vozes sejam sempre ouvidas e consideradas nas decisões sobre políticas agrárias.
A reunião contou com a participação de líderes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Piauí (Fetag-PI), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) e Associação dos Povos Indígenas do Meio Norte (APOINME).
Este projeto visa impulsionar o desenvolvimento sustentável, promover a regularização fundiária e fortalecer a inclusão social no estado do Piauí. A colaboração estreita com os movimentos sociais é vista como um passo crucial para a implementação bem-sucedida das iniciativas propostas.