A taxa de desemprego no Brasil atingiu 7,5% no trimestre móvel encerrado em abril, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (29). Esse índice representa uma queda em relação ao trimestre anterior, que estava em 7,6%, e também em comparação com o mesmo período de 2023, quando registrou 8,5%. Este é o menor índice para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando foi de 7,2%. No trimestre encerrado em março de 2024, a taxa estava em 7,9%.
O resultado surpreendeu as expectativas do mercado, que esperavam uma taxa de desemprego em torno de 7,6%, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Valor Data com 26 consultorias e instituições financeiras. O país contava com 8,2 milhões de desempregados nos três meses até abril, uma queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior, representando 78 mil pessoas a menos. Entretanto, o IBGE considera essa variação como estatisticamente não significativa. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma redução de 9,7%, o equivalente a 882 mil pessoas.
Durante o período entre fevereiro e abril, a população ocupada, que inclui empregados, empregadores e funcionários públicos, totalizava 100,8 milhões de pessoas. Isso representa um aumento de 0,2% em relação ao trimestre anterior, com mais 211 mil pessoas empregadas, também considerado não significativo estatisticamente pelo IBGE. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, houve um crescimento de 2,8%, equivalente a 2,773 milhões de pessoas.