Com o prazo final se aproximando, a Secretaria da Assistência Técnica e Defesa Agropecuária (Sada) e a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) reiteram que não haverá prorrogação para a imunização de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa no estado. Faltando exatos oito dias para o término da última campanha de vacinação, a adesão dos criadores é fundamental para cumprir as exigências sanitárias.
A partir de 1º de maio de 2024, entra em vigor o decreto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que reconhece o território piauiense como zona livre da doença sem vacinação. O secretário da Sada, Fábio Abreu, enfatizou que com essa mudança será proibido armazenar, distribuir ou comercializar doses de imunizantes contra a aftosa.
“Com o decreto em vigor, a partir de maio será proibido armazenar, distribuir ou comercializar doses de imunizantes contra a aftosa. Por isso, informamos aos produtores de animais que o prazo de encerramento para vacinar é improrrogável”, reforçou o secretário.
O gerente de defesa animal da Adapi, Idílio Moura, destacou que o Piauí possui um rebanho de cerca de 2 milhões de bovinos e bubalinos e a necessidade de imunizar mais de 90% desses animais até 2025, para alcançar a meta estabelecida. Isso é crucial para obter a certificação internacional de zona livre da doença sem vacinação, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal.
“Atingir essa meta é um critério essencial para que, em 2025, tenhamos a certificação internacional de zona livre da doença sem vacinação, através do reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal. Já avançamos na classificação sanitária dentro do país e agora precisamos tornar nossa carne de qualidade para exportação”, ressaltou Moura.
A certificação da imunização pode ser realizada até dia 15 de maio, podendo ser feita de forma presencial nos escritórios da Adapi ou de forma virtual através do site www.adapi.pi.gov.br.